quarta-feira, 8 de janeiro de 2014

Andorinha pequena de casa



Andorinha pequena de casa (Pygochelidon cyanoleuca), uma das minhas espécies preferidas. Dão um verdadeiro show com suas acrobacias aéreas enquanto caçam insetos voadores. Podem disputar uma pena flutuando no ar por pura diversão, com vários indivíduos participando da brincadeira. Passam a maior parte do dia voando, só pousando nas árvores, antenas e fios de eletricidade para descansar ou quando o tempoa está ruim.
São azul metálicas, mas dependendo da incidência da luz parecem negras, inclusive nas partes inferiores. A divisão das cores é bem nítida. Não há manchas brancas nas partes escuras, nem vice versa, o que as diferencia das outras andorinhas brasileiras, a não ser da andorinha doméstica grande (Progne Chalybea), que é bem maior.
Os jovens  apresentam plumagem marrom fuligem, tendo a garganta e a barriga na cor branco amarelada, cauda curta e comissura labial intumescida de cor amarelo pálido. O casal cria em geral de 2 a 3 filhotes por ninhada. Bebem água em lagos em pleno voo e tomam banho tocando a superfície d'água com ventre e cauda.
É uma ave com mais ampla distribuição na América Latina, ocorrendo desde a Costa Rica até a Terra do Fogo.
Na natureza usam buracos em barrancos e rochas tanto para nidificar quanto para pernoitar. Com esse hábito ficou fácil sua adaptação nas frestas de telhados no meio urbano, sendo comum nas cidades.
Seu nome significa: do (grego) puge = traseira, rabadilha; e klelidon = andorinha; e do (grego) kuanos = azul escuro; e leukos =  branco = Andorinha com rabadilha azul e branco.

Fonte: Sigrist, Tomas
Guia de Campo Avis Brasilis - Avifauna Brasileira / Tomas Sigrist; ilustrado por Tomas Sigrist - São Paulo: Avis Brasilis, 2013. (Série Guias de Campo Avis Brasilis, tomoV)

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